terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Acapulco me espera - Zas, zas e zas!


Tudo bem que Capão da Canoa fica a só 130 km de Porto Alegre e que é apenas mais uma entre as tantas praias meia-bocas do litoral gaúcho. Mas para este reles estagiário de jornalismo, financeiramente estagnado e acostumado a passar as viradas de ano em Ciaids (também conhecida como Cidroga ou Cidreira mesmo) está mais do que bom. Se o mar não é dos mais limpos, deixando a desejar na comparação com as praias de Santa, nos quesitos lazer e beleza das veranistas a cidade não fica devendo um vintém.

É por isso tudo e mais um pouco que estou ansioso por essa viagem. Ansioso por calçar chinelos, sentar numa cadeira preguiçosa, esticar as pernas, curtir um som pegado, um papo descolado, uma caipira hardcore. Vontade de curtir a natureza, os amigos e as obras que Deus desenhou enquanto estava namorando. Depois de um 2010 corrido e estafante, tudo o que eu mais quero e preciso é de um pouco de tudo isso. Um pouquinho só, já que Deus condena os excessos, hehe!!

Esperança é fundamental


A esperança é o combustível que faz com que me levante da cama todos os dias. O alimento me concede a energia necessária para a luta diária, mas é a esperança de realizar meus sonhos que faz com que não esmoreça diante das dificuldades. Em 26 anos de vida já perdi as contas de quantas vezes beijei a lona, nocauteado que fui pelos mais diversos reveses da vida. Mas a esperança de terminar a guerra como vencedor sempre fez com que superasse as batalhas perdidas, lambendo minhas feridas e partindo novamente para o combate. Afinal, a história mostra que não existem fortalezas intransponíveis, tampouco homens imbatíveis. Se assim fosse Tróia não teria sido tomada pelos gregos e Aquiles, o melhor guerreiro daquela época, não teria sucumbido por uma flechada no calcanhar.

É fato que ninguém gosta de perder, nem mesmo em um simples par ou ímpar ou numa partida de futebol de botão. O fundamental, no entanto, é não permitir que o abatimento tome conta, de tal modo que impeça a emersão da esperança e o ensinamento que vem implícito em cada insucesso.

Neste ano contabilizei fracassos que me renderam muita tristeza e inúmeros questionamentos. Foram meses a fio em que encarei a rotina acadêmica e profissional descontado por noites mal dormidas, originadas por um furação Katrina que abalou meus alicerces de sustentação. Foi um período bastante turbulento, do qual temi não conseguir reunir forças para reagir. Mas o importante é que eu consegui! E hoje, graças a Deus, sinto-me livre e ainda mais preparado para capitanear minha vida e lutar por meus sonhos e objetivos.

Claro que também acumulei conquistas que de algum modo serviram de lenitivo para a crise e que me afagaram o ego, o que sempre é bom. Mas o que mais me orgulha é olhar para trás e ver que continuei na ativa, em pé e caminhando para a frente, mesmo que claudicante em boa parte deste ano que se encaminha para o fim.

Tudo isso fruto da esperança. Como disse no começo deste texto, a esperança é o combustível que me põe em movimento. Luto por mim, mas principalmente por aqueles que me querem bem e que em mim apostam. Não sei se vou conseguir realizar todos os meus sonhos e atingir todas as minhas metas, mas enquanto a chama da esperança se mantiver acesa dentro de mim eu nunca deixarei de lutar.

2011 será o ano de minha formatura em jornalismo, o que me deixa bastante apreensivo com relação ao meu futuro profissional. As responsabilidades vão aumentar, bem como as exigências sobre o meu desempenho. Mas eu tenho fé. E uma inesgotável fonte de esperança dentro de mim. Há de dar tudo certo!