quarta-feira, 30 de abril de 2014

A caminho da casa do Pai

Há algum tempo que venho ensaiando uma conversão que acaba, por um motivo ou outro (algo sempre irrelevante), jamais se confirmando. E a propósito, isso me incomoda e intriga bastante! Se tenho fé e confio que este caminho me levará a uma vida plena, repleta de paz, luz e alegrias, por que será que hesito tanto em pegá-lo? Talvez seja por receio do desconhecido ou, pior ainda, por apego à dor. Seja a causa qual for, uma coisa é certa: é estranho e até curioso tudo isso. Eu e minha mania de amar sem me envolver...

Um comentário:

  1. Mano, procrastinar sempre foi a tua solução mais fácil...mas a mais terrível a médio e longo prazo. A procrastinação em se converter, a auto-sabotagem para evitar qualquer caminho que possa te levar a viver uma vida plena, sem amarras, fora do cárcere da emoção aprisionada na dor, qualquer que sejam os caminhos para esta libertação, você tem, sistematicamente fugido.
    Quantas oportunidades, pessoas maravilhosas que passam no teu caminho, verdadeiros anjos enviados pela proteção divina, e você sequer percebe, ou, quando percebe, realmente não se emociona, não se envolve.
    Você tem medo da pessoa que pode se tornar ao ser mais feliz, enxergar mais as coisas boas da vida, focando menos nas ruins. Medo de viver, medo de conhecer uma nova e desafiadora, porém, muito mais emocionante vida. Torço e oro a vida toda para que você consiga ser feliz meu irmão. E um dia eu tenho certeza de que vais cansar de ficar preso ao passado e vais chutar o balde da lamentação e vais buscar o caminho para uma vida plena.

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