quarta-feira, 30 de abril de 2014

A caminho da casa do Pai

Há algum tempo que venho ensaiando uma conversão que acaba, por um motivo ou outro (algo sempre irrelevante), jamais se confirmando. E a propósito, isso me incomoda e intriga bastante! Se tenho fé e confio que este caminho me levará a uma vida plena, repleta de paz, luz e alegrias, por que será que hesito tanto em pegá-lo? Talvez seja por receio do desconhecido ou, pior ainda, por apego à dor. Seja a causa qual for, uma coisa é certa: é estranho e até curioso tudo isso. Eu e minha mania de amar sem me envolver...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Alfinetando o paladino da ética e da moral

A frase que transcrevo abaixo é para aqueles que curtem tecer julgamentos sobre as pessoas, por pura maldade ou por simplesmente estarem imbuídos de uma falsa sensação de superioridade sobre os outros. Espero que a frase, de Rodrigo Aragão, os faça refletir sobre esse comportamento covarde e nefasto. Segue:



“Hoje não sou nada! !Mas amanhã? Então não me julgues hoje, para não ter que te condenar amanhã.” (Rodrigo Aragão)

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Damigol é o cara!



Não que eu me considere um descobridor de talentos, porque se assim fosse, com certeza já teria dado um jeito de ganhar dinheiro com isso. Mas a questão é que só sendo um tapado como o senhor Celso Perdedor Roth para ter preterido, durante todo o ano passado, um jogador com o oportunismo, juventude e potencial de Leandro Damião em detrimento de um atleta aipim, que equivocadamente pensa jogar mais do que realmente joga, como o Alecsandro.

Pois bem. Hoje, com um ano de atraso, parece que a ficha do Celsão finalmente caiu. Ao menos foi o que ele deu a entender durante coletiva à imprensa, concedida instantes depois da vitória sobre o Pelotas, no Beira-Rio. Questionado se sacaria Damião da equipe para o ingresso do argentino Cavenaghi, para o jogo contra o Emelec, na próxima quarta-feira, no Equador, o coach colorado surpreendentemente admitiu que não há como impedir a ascensão de um jogador que anda pedindo passagem desde 2010: “Três jogos, cinco gols. Fica difícil não colocar o Damião”, avaliou.

É por essas e por outras que sigo acreditando na máxima popular que diz que a justiça pode tardar a chegar, mas nunca falha. E esta é uma das poucas certezas que trago comigo. A inexplicável auto-estima do Alecsandro e a igualmente inexplicável admiração de Roth pelo seu futebol certamente foram fatores que impediram o ex-dono da camisa 9 do Inter de perceber os indícios de que sua batata estava assando, uma vez que nenhuma situação é definitiva, tanto no futebol quanto na vida. Mesmo em má fase, um jogador que tem a confiança do técnico e da direção de um clube só perde a condição de titular numa equipe se, dominado pelo ego, entrar em rota de colisão com a torcida. Dos dois anos de Beira-Rio, Alecsandro passou uma temporada inteira brigando com a imprensa e os torcedores. Ou seja, só ele enxergava, o restante do mundo estava cego. Resultado: a vaidade, um dos 7 pecados capitais, o derrubou. Vitória de Damião, que mesmo sendo mais efetivo que o titular, aguardou com humildade e resignação que a sorte virasse, que a justiça divina se manifestasse.

E por falar em vaidade, aproveito a deixa para alfinetar quem anda pensando que perdi o rumo ou que estou derrotado. Te comunico, falso amigo, que ainda estão rolando os dados. E que o tempo... Ahh, o tempo... Ele não pára! Peço a Deus vida longa a você e a outros que eu possa ainda não ter identificado. Sei que estou em baixa, mas estou convencido que a vida é um Brasileirão de pontos corridos. E a qualquer momento eu posso repetir o Flamengo de 2009 e empilhar vitórias até o título. E quando esse dia chegar, não me esquecerei daqueles que me atiraram pedras nos momentos de dificuldade. Hoje estou em baixa, amanhã pode ser você.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Valorizando o próprio passe!



Tenho plena confiança em meu potencial profissional e sei da qualidade de meu trabalho. Há tempos que venho aceitando remunerações baixas, que não condizem com minha capacidade e qualificação, e isso tem mudar. Esse será o ano de minha guinada profissional, do tudo ou nada. Chega de vender o passe por meia dúzia de tostões. Chega de exploração. Alô capitalismo, eu vou jogar o teu jogo! Me aguarde!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O ônus do conhecimento



Ah, que saudade que tenho do Arthur que eu era antes de ingressar na faculdade. Mais limitado intelectualmente, mas em contrapartida mais dedicado a família e ao desenvolvimento do espírito. Não havia horizonte profissional para vislumbrar, mas havia pureza, fé em Deus e muita confiança de que tudo iria dar certo no final. Eu visitava minha irmã com frequência e a presença da cerveja era algo que poderia complementar um encontro com os amigos, mas nunca foi uma uma condição sine qua non, velada, para nos reunirmos. Eu dirigia o carro para minha mãe, cortava a grama e capinava o pátio. Enfim, eu era um bom irmão, um bom filho e, por dois anos, fui sim um pai exemplar!

Durante as eleições eu empunhava a bandeira de meus candidatos com orgulho e confiava nos ideiais de meu partido. Aliás, eu confiava nas pessoas, assim como acreditava que ninguém poderia ser contra um salário mínimo digno e ao estabelecimento de um mínimo de igualdade social. Eu chorava quando meu time perdia e sofria com as frequentes flautas dos “alegrinhos”, que não paravam de levantar taças e mais taças.

Eu era ouvinte assíduo do Sala de Redação e sonhava com o dia em que me tornaria integrante daquele programa que achava tão legal. Eles debatiam sobre a dupla Gre-Nal e também sobre assuntos que estivessem dominando o noticiário no momento, como o temporal que devastou a região serrana do Rio de Janeiro. Tudo isso mesclado com brincadeiras, brigas de irmão e muitas gargalhadas. O Sala era o emprego dos meus sonhos e influenciou muito em minha decisão de cursar jornalismo. Também era fã de carteirinha das colunas do Sant’Anna e lembro que as lia com o dicionário em mãos, sempre a procura de novas palavras para acrescentar ao meu vocabulário. Eu o achava genial e ambicionava ser tão bom quanto ele.

Outro dia eu continuo...

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Acapulco me espera - Zas, zas e zas!


Tudo bem que Capão da Canoa fica a só 130 km de Porto Alegre e que é apenas mais uma entre as tantas praias meia-bocas do litoral gaúcho. Mas para este reles estagiário de jornalismo, financeiramente estagnado e acostumado a passar as viradas de ano em Ciaids (também conhecida como Cidroga ou Cidreira mesmo) está mais do que bom. Se o mar não é dos mais limpos, deixando a desejar na comparação com as praias de Santa, nos quesitos lazer e beleza das veranistas a cidade não fica devendo um vintém.

É por isso tudo e mais um pouco que estou ansioso por essa viagem. Ansioso por calçar chinelos, sentar numa cadeira preguiçosa, esticar as pernas, curtir um som pegado, um papo descolado, uma caipira hardcore. Vontade de curtir a natureza, os amigos e as obras que Deus desenhou enquanto estava namorando. Depois de um 2010 corrido e estafante, tudo o que eu mais quero e preciso é de um pouco de tudo isso. Um pouquinho só, já que Deus condena os excessos, hehe!!

Esperança é fundamental


A esperança é o combustível que faz com que me levante da cama todos os dias. O alimento me concede a energia necessária para a luta diária, mas é a esperança de realizar meus sonhos que faz com que não esmoreça diante das dificuldades. Em 26 anos de vida já perdi as contas de quantas vezes beijei a lona, nocauteado que fui pelos mais diversos reveses da vida. Mas a esperança de terminar a guerra como vencedor sempre fez com que superasse as batalhas perdidas, lambendo minhas feridas e partindo novamente para o combate. Afinal, a história mostra que não existem fortalezas intransponíveis, tampouco homens imbatíveis. Se assim fosse Tróia não teria sido tomada pelos gregos e Aquiles, o melhor guerreiro daquela época, não teria sucumbido por uma flechada no calcanhar.

É fato que ninguém gosta de perder, nem mesmo em um simples par ou ímpar ou numa partida de futebol de botão. O fundamental, no entanto, é não permitir que o abatimento tome conta, de tal modo que impeça a emersão da esperança e o ensinamento que vem implícito em cada insucesso.

Neste ano contabilizei fracassos que me renderam muita tristeza e inúmeros questionamentos. Foram meses a fio em que encarei a rotina acadêmica e profissional descontado por noites mal dormidas, originadas por um furação Katrina que abalou meus alicerces de sustentação. Foi um período bastante turbulento, do qual temi não conseguir reunir forças para reagir. Mas o importante é que eu consegui! E hoje, graças a Deus, sinto-me livre e ainda mais preparado para capitanear minha vida e lutar por meus sonhos e objetivos.

Claro que também acumulei conquistas que de algum modo serviram de lenitivo para a crise e que me afagaram o ego, o que sempre é bom. Mas o que mais me orgulha é olhar para trás e ver que continuei na ativa, em pé e caminhando para a frente, mesmo que claudicante em boa parte deste ano que se encaminha para o fim.

Tudo isso fruto da esperança. Como disse no começo deste texto, a esperança é o combustível que me põe em movimento. Luto por mim, mas principalmente por aqueles que me querem bem e que em mim apostam. Não sei se vou conseguir realizar todos os meus sonhos e atingir todas as minhas metas, mas enquanto a chama da esperança se mantiver acesa dentro de mim eu nunca deixarei de lutar.

2011 será o ano de minha formatura em jornalismo, o que me deixa bastante apreensivo com relação ao meu futuro profissional. As responsabilidades vão aumentar, bem como as exigências sobre o meu desempenho. Mas eu tenho fé. E uma inesgotável fonte de esperança dentro de mim. Há de dar tudo certo!