sábado, 19 de julho de 2008

Zero Hora volta a denunciar cracklândia na Capital


Reportagem deste sábado da versão virtual do jornal Zero Hora revela que nada mudou na chamada cracklândia de Porto Alegre. No entanto, quem caminha pelas ruas da Capital à noite ou até mesmo durante o dia, certamente não foi surpreendido pela matéria. É incomensurável o número de jovens que, sem nenhum pudor ou receio, consomem substâncias ilícitas a qualquer hora do dia e em qualquer local de nossa cidade.

O atrevimento desses aprendizes de marginais chegou a tal ponto que, segundo relatou a repórter Juliana Bublitz na reportagem, nem a presença da polícia os intimida mais. O pior de tudo é que não posso aqui criticar a Brigada Militar, uma vez que estão fartos de prenderem a noite e assistirem, pasmos, os mesmos serem soltos pela manhã. Por quê? Simples, EXCESSO DE CONTINGENTE DENTRO DOS PRESÍDIOS!

Um país com tantos problemas a serem resolvidos, com tantas e urgentes obras públicas a serem providenciadas por nossos representantes, e o roubo, a corrupção ativa e passiva rolando solta, invadindo nossos lares e nos retirando o apetite dia sim e no outro também. Como disse o brilhante poeta e compositor Renato Russo, "quem me dera, ao menos uma vez, que o mais simples fosse visto como o mais importante". Ou seja, trazendo para o campo político, quem me dera que estes enxergassem as necessidades da população como as mais importantes, que tivessem um pouquinho só de altruísmo e abnegação. Mas o fato é que me deram espelhos, e vejo um mundo doente, e o que aconteceu ainda está por vir.

Nada contra quem faz uso de drogas, desde que faça dentro de sua própria residência, desde que não imponha seu vício pelas ruas, a altura do olhar e das narinas de pessoas que não compartilham da mesma opinião. Cada um deve ter o livre arbítrio de fazer o que quiser com sua vida e com sua saúde, desde que não perturbe terceiros, desde que não tente ganhar a vida vendendo drogas e, consequentemente, viciando novos jovens.

Creio que não fará nenhuma diferença, mas quero aqui cobrar de nossas autoridades uma solução imediata para a questão. Ou se toma uma providência logo, ou Porto Alegre vai, aos poucos, se transformar na Bogotá brasileira.

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